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Cirurgia Colorretal por Videolaparoscopia

O que é videolaparoscopia

O acesso videolaparoscópico, ou videocirurgia, é uma técnica em que se opera através e uma câmera de alta resolução (endocâmera) e com instrumentos especiais de proporções reduzidas que entram na cavidade através de pequenos tubos chamados trocartes. As imagens do campo operatório são observadas pelo cirurgião em um monitor de vídeo que amplia o tamanho, com riqueza de detalhes, as estruturas a serem operadas. É uma cirurgia minimamente invasiva porque reduz o grau de trauma das estruturas já que os acessos (incisões) para a passagem dos instrumentos são bem diminutos, medindo de 0,5 a 1,4 cm. Realizada com anestesia geral, permite que o cirurgião faça as mesmas cirurgias que a via aberta, embora com incisões bem pequenas. Em alguns casos pode ser realizada incisão um pouco maior para a passagem da mão para dentro da cavidade, ou mesmo para retirada de algumas estruturas maiores.

Videocirurgia Colorretal

Após quase 18 anos de evolução, a cirurgia do intestino grosso pelo acesso videolaparoscópico tornou-se muito segura. Os novos equipamentos, materiais e um melhor treinamento dos cirurgiões também tornaram esta técnica muito eficiente para o tratamento de quase todas as doenças colorretais. Hoje é um acesso muito empregado para o tratamento da maioria das doenças do intestino. As evidências médicas mostram sua indicação preferencial para várias doenças do intestino grosso. Na doença diverticular do cólon sigmoide este tipo de técnica é a opção padrão ouro de tratamento. Também é utilizada com vantagens no tratamento da doença de Crohn íleo-cecal, da retocolite ulcerativa, da polipose familiar, do prolapso retal completo e dos pólipos colorretais com indicação cirúrgica. A recuperação pós-operatória dos pacientes é mais rápida, a dor é reduzida e a alimentação pode ser precoce, possibilitando menor permanência hospitalar e retorno mais precoce às atividades pessoais. Outras vantagens dessa operação são: a baixa incidência de complicação (20%) e de mortalidade pós-operatória (1%). Os pacientes de maior risco operatório, como os obesos e idosos, também se beneficiam da utilização dessa técnica. Os fatores principais para esses benefícios são: redução do trauma e do estresse cirúrgico, influenciando em uma melhor preservação da imunidade e da defesa dos pacientes. Nos pacientes com câncer do intestino grosso essa técnica pode ser usada com taxa de cura semelhante a da cirurgia convencional ou aberta, porém com melhor recuperação pós-operatória.